Rihanna em parceria com Kanye West e... PAUL McCARTNEY

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  Depois das prévias do clipe compartilhadas no Instagram da cantora, “FourFiveSeconds” chega em preto e branco e dando destaque à interpretação da cantora e as participações de Kanye West e Paul McCartney. Nesta terça-feira (3), a cantora lançou o primeiro videoclipe do seu oitavo disco de estúdio ainda sem título, depois de mais ou menos dois anos sem lançar nada inedico. O álbum sucessor de “Unapologetic” ainda não tem data para chegar ao mercado.


   Paul McCartney trabalhando com Rihanna no próximo disco da cantora apenas prova o quanto Paul é mente aberta e o público não (isso também é o que penso quando lembro do segundo disco da Duffy). Ele não precisa vender mais, “voltar aos holofotes” ou atingir um novo público; pelo amor de Deus, ele é o Paul McCartney! (e anda cheio das parcerias, na verdade) Então, é claro que ele não tá explorando novos campos só por causa da grana que a indústria fonográfica pop garante. Lembrando que hoje em dia essa indústria anda tirando ~divas~ do c* e jogando no topo da Billboard. Minha teoria é que eles têm um monte de cantoras pop presas em jaulas e algumas delas são libertadas quando alguém vende só 200.000 discos na semana lançamento.
   Por outro lado, essa parceria representa muito na carreira da Rihanna, explorar novas possibilidades é coerente nesse momento. Convenhamos, mesmo sendo um dos nomes mais relevantes no mercado, seu trabalho vem se repetindo nos últimos discos, 4 discos para ser mais exato, (apenas com certa alternância pra não ficar muito na cara). Por exemplo, poderiam ter usado os singles de Talk That Talk e colocado numa versão deluxe do disco anterior, Loud, que ninguém perceberia a diferença; Unapollogetic é tão lento quanto Rated R, mesmo o primeiro não sendo tão depressivo em relação a questões amorosas, tem uma faixa com Chris Brown que torna a atmosfera de ambos os discos a mesma, o máximo que fizeram foi cuidar da estética nas fotos de divulgação e videoclipes. Sem falar no fato dos produtores terem remoído o drama de violência vivido com Chris Brown ao longo dos mesmos quatro discos.
   A moça foi agredida, fala disso em um disco (Rated R), ok. Então lança o disco seguinte, Loud, com temática oposta, não está mais deprimida, então é um disco pra dançar, uma postura coerente, ok também. Mas daí faz um dueto com ele no disco seguinte? E no disco depois desse?? (Wut?!); e então temos os sites de fofoca com a história do vai e volta do relacionamento. A polêmica vendia e é isso que importava, é provável que Rihanna nem olhasse na cara de Chris Brown quando estivessem longe dos holofotes, só precisavam fazer a média e deixar todo mundo falando do assunto e lembrando do seu nome.
   A despeito de discussões acerca da violência contra a mulher e de como a postura da artista seria interpretada por suas jovens fãs no tocante a libertação feminina (discussão que foi fomentada pela mídia na época, de forma superficial e com discursos romantizados, característica principal desse meio na hora de falar de coisa séria, não é mesmo?), temos de entender que não estamos falando de música como arte e sim de música como produto. Mas é claro, o (a) jovem de 15 anos de idade não faz ideia de como o mercado fonográfico funciona, provavelmente acha que aquela cantora lá que tanto gosta é a melhor do mundo e tal, enfim...
   Agora, Rihanna ser redundante ao longo dos 4 últimos discos é algo bom ou ruim? Pra mim é ótimo, consumo quando tô entediado e depois descarto, se o disco novo não for redundante, vai dar na mesma, vou consumir do mesmo jeito, pois gosto dela. Assim como tem quem se entretenha com futebol, Hollywood e seus blockbusters, novela, etc. Quem não desfruta de pão e circo ao menos de vez em quando é um chato de galocha.

  Bem, essas foram minhas especulações sobre o que pode ser o novo trabalho da Rihanna (lembrando que é ÓBVIO que minhas especulações acerca de seus dramas pessoais não possuem relevância alguma).
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