Roteirista, diretora, produtora e atriz americana. Seu sobrenome não é por acaso, ela é filha de Francis Ford Coppola, renomado diretor da new wave americana, responsável por grandes trabalhos como O Poderoso Chefão (1972, 1974 e 1990) e Apocalipse Now (1979). Boa parte de seus trabalhos como atriz deu-se devido a certo nepotismo (em filmes de seu pai). Sua primeira aparição no Cinema ocorreu bem cedo em O Poderoso Chefão (1972); ela é a filha, ainda recém-nascida, de Michael Corleone (Al Pacino) que aparece na cena do batismo. Anos depois, já crescida em 1990, volta à terceira parte da franquia do pai interpretando um papel importante. No filme, ela divide os holofotes com grandes nomes como Al Pacino, Diane Keaton, e Andy Garcia. Na direção do filme Somewhere do ano de 2010, Sofia Coppola foi a ganhadora do Leão de Ouro, prêmio mais importante do Festival de Veneza, tornando-se a primeira mulher americana a ganhar o prêmio.
Lick The Star (1998)
Título original: Lick The Star
Estreia
da carreira de Sofia Coppola não só como diretora, mas também como roteirista. Lick the Star é um curta-metragem em
preto e branco que gira em torno de quatro garotas que, após ficarem um tanto
obcecadas pelo romance Flowers of Attic
de Virginia Andrews, decidem envenenar garotos de sua escola. Isolamento é um
dos temas principais dessa produção. Outro aspecto interessante é a exploração
da consciência de jovens garotas que encontram-se presas pelas barreiras
psicológicas do ambiente em que vivem, algo que, posteriormente é retratado em
outros trabalhos de Coppola.
As Virgens Suicidas
(1999)
Título
original: The Virgin Suicides
Baseado
no romance de Jeffrey Eugenides, aqui temos uma Kirsten Dunst adolescente e inexperiente
roubando a cena durante toda a trama. O filme narra o curioso caso do suicídio
coletivo das irmãs Lisbon. A tragédia iniciada pela irmã mais jovem vira foco
de discussão entre a vizinhança e, por conta da mídia, acaba chegando ao
conhecimento do público. Nem sempre o que se diz é o que se pensa, nem sempre o
que é expresso é exatamente o que é sentido. Uma história sobre as dificuldades
de se entender o ser humano em toda sua complexidade. Hipóteses e mais
hipóteses, no entanto há realmente uma regra geral? Pessoas em uma mesma
situação sempre têm a mesma reação? E se têm, os motivos são sempre os mesmos?
Esse filme é um retrato de o quanto banalizamos as ações humanas atribuindo a
elas uma causa geral simplista apenas para que nos sintamos bem acreditando
saber mais do que realmente sabemos.
I Just Don’t Know What To Do With Myself (2003)
Artista: The White Stripes
O videoclipe de I Just Don’t Know What To Do With Myself
é retirado do álbum Elephant, disco
mais aclamado da banda The White Stripes. Sensual e em preto e
branco também conta com a performance de pole
dance da modelo Kate Moss.
Maria Antonieta (2006)
Título
original: Marie Antoiniette
Coppola
brinca com o gênero dos filmes de época criando um título ousado e com uma
forma um tanto diferente. Protagonizado por Kirsten Dunst, Maria Antonieta já esteve no Expresso Lunático, então é só conferir aqui.
The Bling Ring (2013)
Título original: The Bling Ring
O
roteiro é baseado no caso real de um grupo de adolescentes que invadia e saqueava
mansões de pessoas famosas na Califórnia, dentre as vítimas mais famosas estão
Paris Hilton e Lindsay Lohan. Em uma soma total, os adolescentes saquearam
cerca de 3 milhões de dólares em bens. Nomes como Leslie Mann e Emma Watson
compõem o elenco. A primeira vista, The
Blig Ring soa como um divertido chick
movie, mas gradativamente percebemos que na verdade é um tipo de sátira à
juventude fútil e inconsequente dos EUA. The
Bling Ring possui uma roupagem totalmente diferente dos trabalhos
anteriores da diretora, o que pode causar certo estranhamento (e até desgosto),
pois almeja uma típica audiência jovem e hollywoodiana (bem mais do que Maria Antonieta que foi produzido pela Columbia Pictures). Ema está ótima no
papel da delinquente que vira subcelebridade, Nicki.
P.S. Lost In Translation (2003) com Bill
Murray e Scarlett Johansson faz uma abordagem curiosa sobre o homem enquanto ser
social, solidão e os laços que criamos com o outro.
NÃO ESQUEÇA DE CONFERIR A TAG Mulheres que fazem Cinema pra ver outras diretoras que já passaram por aqui. :)
NÃO ESQUEÇA DE CONFERIR A TAG Mulheres que fazem Cinema pra ver outras diretoras que já passaram por aqui. :)
"As Virgens Suicidas" é um filme que eu já ouvi falar muito mas nunca tinha lido uma Resenha sobre esse filme! fiquei encantado com esse teu texto explicando um pouco sobre esse filme e a trajetória dessa talentosa Diretora que herdou os Bons Genes de seu Pai o Francis Ford Copola!! Sofia é uma diretora sensivel e talentosa que eu acho que já conseguiu se desvencilhar da imagem de seu pai Famoso e criar uma Identidade própria como diretora de cinema!!! vou assistir hoe mesmo o filme The Bling Ring!!! Marcos Punch
ResponderExcluirAh q bom q gostou do texto, Marcos. Acho ótimo q reconheçam o trabalho da Sofia q mtas vezes é avaliado c certo preconceito: por causa do pai, ou por as vezes escolher traçar caminhos diferentes do q uma suposta audiencia "cult" espera dela (no caso de The Bling Ring, p exemplo). Volte sempre q ainda tem mto Cinema que vc vai ver por aqui. :)
ResponderExcluir