“Está tudo muito calmo, tudo muito silencioso e em paz. O lobo claro se sente muito bem assim, sozinho, no meio de flores, em um campo lindo como se fosse um limbo. E lá está ele, Julio, escondido em um mundo em que pela primeira vez não teme como os demais pesadelos anteriores. Um mundo onde ninguém nunca terá acesso.”
_Então deixa eu entender, você sonha correndo como um
animal, acorda em sua cama, e todo suado? Não me diga que acorda pelado também?
Brinca Ygo, fazendo até o amigo Julio soltar um sorriso tímido.
_Para de saliência, não sou um lobisomem não. Responde
Julio olhando para a lua cheia.
_Sei que não, mas se eu fosse você, não me importaria tanto assim com esses sonhos estranhos, talvez não seja nada demais. Mas se
está tão curioso, devia pesquisar sobre na internet.
_Talvez.
“O silencio é interrompido por um barulho familiar e estranhamente faz seu coração acelerar. Julio ouve um grito longe, um
chamado, um pedido, um adeus talvez.”
_Acho que devo entrar Julio, relaxa cara, não enlouquece, são apenas pesadelos, e esse seu ultimo sonho, esquece, não vale a pena bater cabeça com isso. Julio balança a cabeça positivamente, Ygo vai para casa. Julio fica ali olhando a lua cheia e pensando, pensando, pensando.
_Ah Caroline!
Julio acorda estranhamente disposto. Disposto a tentar
esquecer tudo. Esquecer essa crise, esquecer os pesadelos de todas as noites, pretende
esquecer Caroline e principalmente seu amor platônico. “Hoje eu escolhi esquecer!” . E assim, disposto, Julio pega sua
bicicleta, e vai rumo à escola, no caminho de sempre, com a mente branca, sem
nada. Julio se depara com a rua fechada, aconteceu alguma coisa. Um acidente.
Julio se aproxima lentamente do local, e nota pessoas chorando, pessoas
tristes, alguns policiais e ambulâncias no local tenta manter a calma das
pessoas. Julio se aproxima, e nota que uma senhora foi atropelada por um carro.
A velha ainda está acordada, mas muito fraca, seus olhos dolorosos encontram os
olhos curiosos de Julio no meio de tantos outros. Aquele olhar azul da velha se
entristece. Julio reconhece a velha senhora com sua cestinha com biscoitinhos
espalhados pela rua. “Ah não!” Julio
tenta se aproximar da senhora, e nota que pequenas flores nascem em volta da
velha. Flores brancas com amarelo, flores nascem no asfalto. Como mágica. Morre
a fada do destino.
Os olhos de Julio se enchem de lágrimas quando nota que a
velha tenta falar algo, Julio consegue se aproximar mais ainda dela, e quando
limpa os olhos, nota que a velha acidentada não era exatamente a dos biscoitos
da sorte, era um senhor, com toda a sua pele enrugada machucada, e sua
bicicleta estava destruída. Aquela bicicleta azul enferrujada. A bicicleta em
que ele aprendeu a andar sozinho.
_Vô?
Ouça a música que Caroline escuta pra não ouvir mais a briga dos pais, a mesma musica trilha da ultima cena a cima. :
Ouça a música que Caroline escuta pra não ouvir mais a briga dos pais, a mesma musica trilha da ultima cena a cima. :
Crlh vei, muito bom! Eu fico sempre mt ansioso esperando o proximo. Rs
ResponderExcluirAh obrigado cara, CPOP agradece! :) O proximo já está escrito, logo logo postarei! :)
ExcluirHuum gostei! ;)
ResponderExcluirVeleu Hedra, Esperamos sempre por mais visitas suas! :) Até o próximo cap.
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