[O monstro lançou a corrente em Adan, tirando o punhal das mãos do jovem, que tremia como vara-verde] O que esse monstro fez? Cara que estranho, sinto que estou na ultima fase do “Vídeo Game” de meus primos. E esse monstro não ta pra brincadeira. Preciso do punhal. [Adan correu pra o punhal que foi arremessado pra trás, caindo de baixo de um carro, mas antes, o monstro lançou o machado, partindo o próprio carro em dois, como se fosse um papel. Adan caiu pro lado, e demônio continuava lançando sua arma mortal em Adan, ele realmente era mágico, tem controle total na arma, por mais que aparentava ser pesado, mas ele dominava como se fosse uma pena, segurando apenas na corrente. Varias tentativas, Adan por mais nervoso que estava, conseguia desviar dos lances. Com muito esforço, o rapaz consegue pegar o punhal, tropeçando nos pedaços de cimento largados pelo impacto dos ataques, ele se levanta e sai correndo desesperado, olhando pro punhal] Como isso funciona? Como? Deixe-me ver, alem de ser de ouro, tem essa pedrinhas de rubi, eu acho, elas devem está aqui por algum motivo, e não só pra enfeitar, pelo menos deve ser, pois aqui, acredito em tudo. [O demônio corria atrás dele, e seu machado que parecia ter vida própria, ia partindo tudo pela frente, os alarmes dos carros disparavam, o barulho era intenso, e jovem Adan só queria saber como funcionava o punhal]
Hm... Tenho que pensar [Adan se escondeu dentro de um ônibus, por sua sorte, aproveitando a distração do demônio com tanta luz piscando “os faróis”dos carros que estavam com os alarmes disparados. Ele se escondeu atrás de um dos bancos, com o punhal entre as pernas.] Tenho que me concentrar, eu peguei esse punhal do demônio canino, então ela deve ter algum tipo de poder, baseado nele, pensa Adan, pensa... [Adan mergulhou no mar de lembranças até a cozinha mágica, prestando atenção em tudo que tinha acontecido, só que agora, em câmera lenta] Sim... Alem da força, o monstro berrava, sim, um berro alto, que destruiu metade da cozinha, então... [Adan vasculhou o punhal, apertando todas as pedrinhas de rubi] Alguma dela será a chave de um poder brutal... Sim, esse? [Adan apertou uma pedra que parecia mudar de cor, e imediatamente, ele foi coberto por uma luz, e sua mente viajou em variados mundos e tempos, até parar em um corredor iluminado por tochas de fogo. O corredor parecia ser de um castelo, as paredes lisas com quadros de cavaleiros e damas bem vestidas, ele estava bem em frente de um imenso portão, ele ouvia vozes, e se aproximando, foi entendendo a conversa que parecia uma discussão.
[“_como você teve coragem? Esse punhal não pode ser do Demônio Zhirgin, é? Você é louco?” Diz uma voz desesperada. “_Sim, sou, sou louco pra dominar esse mundo, e com o poder deste punhal, eu irei consegui e nada e ninguém ira me deter! Há... Há... Há...” Diz a voz confiante e descontrolada. “_Senhor, você não pode usar isso, o Zhirgin vai se vingar de todos nós.”] Mas o que está acontecendo? Onde estou? E quem são eles? [Adan continuou olhando pela brecha da porta. “_Você sabe qual é poder desta belezinha?” Diz a voz confiante. “_Não sei senhor, só sei que o demônio vai se vingar...” “_Não vai não, estudei muito sobre essa arma, só pode ser usada por cavaleiros que conseguem matar o próprio demônio. Você sabe, que essas criaturas feitas por Hades sempre voltam a nascer em séculos em séculos, e quem consegue o matar em uma dessas suas vidas, ganham como troféu, essa arma mágica. Que nos dar força bruta e transmite um irritante e boçal berro. Ou seja, estou com um das sete armas mágicas dos sete demônios de Hades. O punhal berrante.”]
Punhal Berrante? Então é assim que se chama, e já sei como usar e seu verdadeiro objetivo. [Adan se espanta com um berro altíssimo, destruindo todo o castelo, e quando tudo caia, Adan volta ao seu verdadeiro local, o ônibus.
CONTINUA...
Conto: QUASE MORTO – Capitulo 14 – Punhal Berrante
By Elber Queiroz | 05:48:00
2 comments
Adoreiiiiii essa historia!!!!!!!!!
ResponderExcluiraaaaaaai que medo!
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