Conto: Quase Morto – Capitulo 11 – Uma escolha e um Sacrifício

_Não temos muito tempo Adan, temos que ir agora, a próxima etapa, você terá que ser rápido, agora nós tem que ir. Vamos? [Adan a fitou e balançou a cabeça como resposta] é agora ou nunca! [Adan se aproximou da porta, passou a mão nos bolsos pra achar o punhal de ouro, apertou os punhos, olhou pra anja, e com a chave nas mãos abriu a porta. Ocorreu um silencio, depois...] Então é isso? Essa é a nova etapa? Um corredor sem fim com milhares de porta? E sem nenhum demônio dormindo ou me esperando? Pensei que ia me dar mal, mas que nada, essa vai ser moleza, vamos anja! [Adan entrou num pulo e a anja bem atrás, que logo diz: O jogo começou! Com essa chave você vai abrir apenas uma porta, qualquer uma, pode escolher, mas pense bem, todas essas portas podem te levar pra qualquer lugar da casa, você pode parar no banheiro ou em qualquer um dos milhares quartos, pode ir pra copa ou pra sala, ou simplesmente pode parar novamente no porão e começar tudo de novo. Agora escolha a porta e vamos cruzar os dedos pra você parar na porta de saída.]



E eu acabar voltando pro porão? [A anja fechou a cara e disse: _Isso não pode acontecer, você não tem mais tempo, se voltar, a casa vai mudar, tornando muito mais difícil e com mais novidades] A droga, não vai ser tão simples como pensei! [A porta do corredor se fechou sozinha e trancou, com a batida, Adan se virou pra encarar a anja que logo disse:_É agora, você tem apenas uma escolha, o jogo começou! As paredes do corredor começaram a se aproximar uma da outra.] Vamos morrer esmagados se eu demorar? [A anja respondeu: Aprende rápido, vamos!] Eu não sei qual, tem muitas, e não consigo pensar vendo que as paredes estão se aproximando rápido de mais. [As paredes estão se aproximando, até que Adan gritou] Achei, vai ser aquela ultima! Vamos anja, a liberdade está naquela porta! [Adan começou a correr, e a anja logo atrás, mas agora ficaram cada vez mais difícil, as paredes já estavam muito perto, Adan notou que apenas ouvia seus passos, foi quando se virou e se deparou com a anja de braços abertos, segurando as paredes, pra que ele tenha mais chances] Anja não! Você não pode fazer isso... Por favor, não! [A anja colocava suas forças nas paredes, seus braços tremiam: _Adan, siga sem mim! Finalize esse jogo!


Eu não vou deixar que você faça isso por mim. [O suor na testa, o tremelique nos braços e penas caindo, a anja olhou pro Adan, seu cabelo negro e liso nos olhos, gritou:_Eu não estou pedindo, estou mandando. Vá e vença esse jogo por mim e por sua alma.] Não posso... [_Você pode!] Eu não quero... [Mas, eu preciso... Não posso deixar sua alma pro fanático Hades.] Anja? [_Meu nome é Amélia!] O que? [_É isso mesmo! Não se preocupe, quando tudo acabar, nunca se esqueça que vou sempre está ao seu lado pra te proteger! Pois sou o teu Anjo da Guarda!] Obrigado... Sei disso, mais do que qualquer um. Tchau Amélia! [Adan com dificuldade passa pela ultima porta, e Amélia diz:_Adeus!]


Consegui?


CONTINUA...

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